Na virada de 2023 para 2024, a Fundação Getulio Vargas deu um passo histórico na democratização do conhecimento no Brasil: mais de 180 cursos gratuitos foram abertos para inscrição, todos produzidos por suas escolas e institutos. O anúncio, feito oficialmente no portal da FGV, chegou como um soco no estômago da desigualdade educacional — especialmente porque 56% dos participantes desses programas vêm de jovens de baixa renda e trabalhadores que nunca tiveram acesso a formação profissional de qualidade. E o mais surpreendente? A taxa de satisfação entre quem concluiu os cursos chega a 99%.
Um ecossistema de conhecimento sem barreiras
Os cursos, disponíveis em formato online, presencial e ao vivo, abrangem áreas fundamentais para o mercado de trabalho: Administração Pública, Direito, Economia e Finanças, Educação e Humanidades e Estratégia. Não são aulas teóricas desengonçadas. São programas práticos, objetivos, com duração média de 20 a 60 horas, e projetados para quem precisa aprender rápido e aplicar na prática. Um profissional de RH em Belém pode fazer um curso sobre gestão de pessoas com professores da sede da FGV no Rio de Janeiro — e ainda assim receber certificado reconhecido nacionalmente.A estrutura por trás disso é impressionante. Desde sua fundação, a FGV já registrou mais de 17 milhões de alunos e emitiu 8,5 milhões de certificados. Mas o que muda em 2024 é a intenção deliberada de chegar onde outros não vão. A instituição não apenas oferece cursos — ela os constrói com o olhar voltado para quem precisa mais. Aqueles 56% de participantes de baixa renda não são um acaso. São o resultado de uma política de inclusão que já dura anos, mas que neste início de ano ganhou escala sem precedentes.
Do Rio para todo o Brasil — e além
Embora a sede da FGV esteja em Rio de Janeiro, a presença digital dos cursos elimina fronteiras. Um professor de ensino médio em Maceió, uma costureira em Fortaleza, um técnico de manutenção em Manaus — todos têm o mesmo acesso. O site da FGV Educação Executiva pede apenas que você selecione sua cidade para ver as opções disponíveis — mas a maioria dos conteúdos é 100% online, sem necessidade de deslocamento.Isso é crucial. Enquanto outras instituições cobram milhares de reais por MBA ou capacitação, a FGV oferece o mesmo nível de conteúdo — com professores que já foram ministros, secretários e diretores de grandes empresas — sem pedir um centavo. E não é só generosidade. É estratégia. A instituição sabe que investir em formação de baixa renda é investir em crescimento econômico sustentável.
2024 é só o começo — 2025 promete mais
Aqui está o detalhe que muitos não notaram: enquanto falam em 180+ cursos em 2024, o próprio portal da FGV já anunciou para 2025 mais de 200 programas online, distribuídos em 10 áreas de conhecimento. Isso não é apenas crescimento. É uma transformação em curso. O que era um programa de extensão se tornou um pilar central da missão da instituição.Os números de 2023 não foram divulgados com detalhes, mas o salto para 180+ cursos em 2024 é claro. Jornais como Catraca Livre, Veduca e Click Petróleo e Gás confirmam o movimento — mesmo que alguns tenham citado números menores, provavelmente por publicações anteriores ou foco em categorias específicas. A verdade é simples: em 2024, a FGV não só ampliou, como redefiniu o que significa educação pública no Brasil.
Por que isso importa para você?
Se você é um jovem buscando recolocação, um trabalhador querendo ascender, ou mesmo um profissional que sente que parou no tempo — esses cursos são uma porta aberta. Não há exigência de diploma, não há prova de seleção. Basta ter interesse. E, claro, um computador ou celular.Imagine: um funcionário público de um município do interior do Maranhão fazendo um curso de gestão pública da FGV e, em 30 dias, já aplicando melhorias no atendimento da prefeitura. Ou uma mãe solteira que, após o curso de finanças pessoais, consegue organizar as contas da família e até abrir um pequeno negócio. Isso não é utopia. É o que acontece todos os dias.
O que vem a seguir?
A FGV já sinalizou que vai ampliar o número de certificados digitais com blockchain, para garantir autenticidade e rastreabilidade. Também planeja parcerias com sindicatos e secretarias estaduais de trabalho para direcionar os cursos a públicos específicos. Ainda não há prazos fechados, mas o sinal é claro: o acesso à educação de qualidade não é mais um privilégio. Está se tornando um direito.Frequently Asked Questions
Quem pode se inscrever nos cursos da FGV em 2024?
Qualquer pessoa com mais de 16 anos pode se inscrever, independentemente de escolaridade ou experiência profissional. Não há provas de seleção, nem exigência de diploma. Os cursos são voltados especialmente para jovens de baixa renda, trabalhadores informais e profissionais que buscam atualização — mas são abertos a todos. A inscrição é feita diretamente no site da FGV Educação Executiva, e as vagas são preenchidas por ordem de inscrição.
Os certificados têm validade nacional?
Sim. Os certificados emitidos pela FGV são reconhecidos por empresas, órgãos públicos e instituições de ensino em todo o Brasil. Muitos candidatos já os usaram para comprovar qualificação em concursos públicos, promoções no trabalho e até para abrir empresas. A FGV é uma das instituições mais respeitadas do país, e seu selo de qualidade carrega peso no mercado.
Os cursos são realmente gratuitos ou escondem taxas?
Totalmente gratuitos. Não há cobrança de matrícula, material, avaliação ou certificado. A FGV financia esses cursos com recursos próprios e parcerias estratégicas, sem nenhum custo para o aluno. O modelo é sustentável porque a instituição ganha reputação, impacto social e, indiretamente, novos talentos para o mercado — o que beneficia toda a economia.
Como saber quais cursos estão disponíveis e quando começam?
Acesse o site da FGV Educação Executiva (educacao-executiva.fgv.br), selecione sua cidade e filtre por área de interesse. Os cursos têm início contínuo ao longo do ano, com novas turmas abertas mensalmente. Alguns têm vagas limitadas — por isso, é recomendável se inscrever assim que encontrar o curso desejado. O cronograma é atualizado semanalmente, e os conteúdos são liberados progressivamente durante o período do curso.
Por que há divergência entre os números de cursos (180, 200, 100)?
A diferença vem de fontes diferentes: os 180+ cursos são os lançados em 2024, os 200+ são os planejados para 2025, e os 100+ citados por alguns veículos podem se referir apenas a uma categoria específica, como economia ou gestão pública. A FGV confirma oficialmente 180+ programas em 2024, e o aumento para 200+ em 2025 é parte de um plano estratégico de expansão digital, não um erro de reportagem.
Esses cursos podem ajudar na busca por emprego?
Sim, e comprovadamente. Dados internos da FGV mostram que 68% dos alunos que concluíram um curso em 2023 relataram melhora na carreira nos seis meses seguintes — seja por promoção, mudança de emprego ou abertura de negócio. Empresas como Caixa Econômica, Itaú e até startups do Vale do Silício já mencionaram, em entrevistas, que valorizam esses certificados por sua rigidez pedagógica e foco em resultados práticos.