Acidente vascular cerebral, causas e sintomas

O acidente vascular cerebral (AVC), é uma complicação que acontece quando a circulação sanguínea no cérebro é comprometida. A obstrução de uma artéria bloqueia o fluxo de sangue que deveria irrigar uma determinada região. Por conseqüência, as células da área afetada morrem, causando diversas seqüelas. Dependendo do local da lesão, pode provocar desde a morte da pessoa até paralisias, problemas de fala, de visão, de memória, entre outros.

Fatores de risco

o principal fator de risco modificável é a hipertensão arterial. As pessoas com hipertensão arterial  têm risco relativo de AVC quatro vezes maior do que na população em geral. A hipertensão arterial isolada, mais freqüente na idade avançada, aumenta o risco de AVC. Outros fatores de risco reconhecidos são diabetes mellitus, tabagismo, obesidade, vida sedentária, uso de álcool, uso de anticoncepcionais, uso de drogas e enxaqueca.

O principal fator de risco , não modificável, é a própria idade. O envelhecimento aumenta o risco de AVC. A partir dos 55 anos, a incidência de infarto cerebral duplica a cada década. Existem também diferenças raciais e de sexo na distribuição da arteriosclerose e da isquemia cerebral. A aterosclerose carotídea é mais freqüente em pessoas brancas do sexo masculino, enquanto que a arteriosclerose intracraniana é mais freqüente em pessoas negras.

Dieta:

a má alimentação é responsável pelo desequilíbrio da saúde e pode desencadear uma série de doenças. Uma dieta rica em frutas, legumes, fibras e pobre em gorduras ajuda a perder peso, diminuir os níveis de colesterol e controlar a pressão arterial. Outras medidas são dar preferência ao azeite de oliva ou aos óleos de origem vegetal, comer peixe e aves preferencialmente assados, cozidos ou grelhados e evitar ao máximo os alimentos industrializados. Produtos enlatados, embutidos, conservas, molhos e temperos prontos, salgadinhos e fast-food podem ser dispensados.

Para as pessoas que já sofreram um acidente vascular cerebral algumas mudanças na dieta colaboram com o tratamento. Pouco sal e a ingestão de líquidos só fazem contribuir para manter o corpo saudável. É imprescindível que haja o acompanhamento de um nutricionista. Esse profissional promoverá mudanças alimentares permanentes e de forma gradativa, uma vez que é difícil uma mudança brusca dos hábitos alimentares.

Depressão após Acidente Vascular Cerebral

a depressão é o transtorno afetivo mais freqüente após um acidente vascular cerebral. Para o diagnóstico da depressão pós-AVC é necessário que sejam levantadas evidências através da história clínica e exames clínicos e complementares de AVC. A depressão pós-AVC é considerada precoce quando ocorre nos primeiros três meses após um infarto ou hemorragia cerebral, e tardia quando acontece após esse período. Os sintomas da doença depressiva aparecem em três áreas: afetiva, somática e cognitiva. Os sintomas afetivos incluem reatividade emocional diminuída, anedonia, isolamento social e tristeza. Os sintomas somáticos incluem fadiga, constipação intestinal, alterações do apetite (anorexia ou hiperfagia), alterações do ritmo sono-vigília e diminuição da libido. As queixas cognitivas se acompanham de dificuldade de concentração, ideação de desesperança, de culpa e de inutilidade. Alterações da percepção sensorial, como alucinações, também podem ocorrer.

Quanto ao tratamento, existem vários estudos controlados com placebo, mostrando a eficácia dos antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina), da trazodona e dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (citalopram, fluoxetina).

Os pacientes que tiveram infarto cerebral, geralmente, têm cardiopatia, fazem maior uso de múltiplos fármacos (que aumentam em grupos de idade avançada), como anticoagulantes, anticonvulsivantes, antiespásticos ou antiarrítmicos. O uso de fármacos antidepressivos deve ser avaliado tendo-se em vista o risco de interações medicamentosas.

Como Reduzir o Risco de um Novo Acidente Vascular Cerebral

a mudança no estilo de vida é muito importante. Uma vida mais ativa, com atividades físicas regulares, dieta rica em frutas e fibras e pobre em gorduras ajudam a perder peso, diminuir os níveis de colesterol e controlar a pressão arterial. A diminuição de sal na dieta ajuda a diminuir a pressão arterial e a prevenir o AVC. A diminuição de álcool e a abstenção de fumo podem, também, ajudar a prevenir o AVC. O consumo de café não aumenta o risco. A hipercolesterolemia favorece a progressão de placas de arteriosclerose nas artérias. Os níveis de colesterol total e da fração LDL se relacionam diretamente com a progressão da arteriosclerose; entretanto, os níveis de HDL (“colesterol bom”) são protetores e podem ser aumentados com o exercício físico.

Pacientes com antecedentes de AVC precisam tomar, como tratamento preventivo (prevenção secundária), antiagregantes plaquetários ou anticoagulantes orais. O uso de aspirina ajuda a reduzir o risco de um novo infarto cerebral nas pessoas que tenham tido um episódio prévio. As pessoas em uso de antiagregantes plaquetários têm necessidade de consultar seu médico se apresentarem sintomas gastrointestinais ou sangramentos. Todos os pacientes em uso de agentes antiplaquetários necessitam orientações adequadas antes de realizar cirurgias.

Nas pessoas que tiveram um infarto cerebral devido a embolia de origem cardíaca (por arritmia cardíaca ou infarto do miocárdio recente) recomenda-se o uso de varfarina oral para prevenir novos AVCs. Posteriormente, é necessário realizar exames periódicos de sangue para que sejam determinados os níveis de anticoagulantes no sangue, e para se conhecer a razão normalizada internacional normalizada, uma medida da função do anticoagulante no sangue.

Fontes de pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral
http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/avc-acidente-vascular-cerebral/

 

redacao

 

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